terça-feira, 3 de maio de 2011

Importância da pesquisa do Estreptococo do grupo B na gestação!

estreptococo do grupo B é a causa mais freqüente de infeção neonatal precoce (até o sétimo dia de vida). Pode-se manifestar por septicemia (infecção generalizada), que se desenvolve mais freqüentemente até 72 horas após o parto, ou por infecções tardias representados por pneumonias ou meningites nas primeiras quatro semanas de vida.
O estreptococo do grupo B coloniza a vagina e o intestino de gestantes assintomáticas em 15% a 25%. Sendo que a infecção do recém-nascido ocorre durante o trabalho de parto.
Em razão da elevada incidência de portadoras assintomáticas e da alta mortalidade neonatal é recomendado que todas as gestantes sejam submetidas ao rastreamento do estreptococo do grupo B por meio da coleta do conteúdo vaginal e retal entre 34 e 37 semanas de gestação.
E o seu médico já lhe explicou e recomendou que faça isto?
Confirmada a presença do estreptococo do grupo B é realizado tratamento da gestante com antibiótico endovenoso no dia do parto. O tratamento anterior ao parto não é realizado, pois pode haver recolonização do estreptococo até o parto.
Fonte: Blog Zazou

Fonte: Blog Zazou
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O que é o Streptococcus B?
O Streptococcus B ou Streptococcus Agalactiae é um género de bactéria com forma de Coco Gram-positiva que causa doenças no ser humano. São das bactérias mais comuns e encontram-se frequentemente na flora gastrointestinal e vaginal.
Quando e Como se deve fazer o Rastreio?
O rastreio para detectar a presença da bactéria Streptococcus B deve ser realizado entre as 35 e 37 semanas de gestação, uma vez que neste período se demonstrou existir melhor sensibilidade e especificidade para detecção desta bactéria. O exame consiste numa recolha de células do intróito vaginal, o qual é sujeito posteriormente a análise.
Pode existir transmissão desta bactéria ao bebê?

Sim. No momento do parto esta bactéria pode ser transmitida ao bebé, pois com a passagem da criança pelo canal de parto, local onde se encontra alojada a bactéria, o recém-nascido entra em contacto directo com a flora vaginal da mãe, havendo uma possível transmissão do Streptococcus B.
Contudo, o facto de existir esta possibilidade de transmissão, não quer dizer que o bebé fique doente, uma grande percentagem das crianças não chega a desenvolver qualquer tipo de doença devido a esta bactéria.
Neste âmbito, apesar da possibilidade de transmissão para o bebé, esta não é critério médico para se efectuar cesariana, pois as possibilidades de transmissão mantêm-se aquando da realização da mesma. Assim, o parto por via vaginal continua a ser seguro, pois os tratamentos existentes para este problema são muito eficazes.

Quais as possíveis consequências para as mamãs?O Streptococcus do Grupo B encontra-se presente numa grande maioria das mulheres, no entanto, esta bactéria pode ou não manifestar sintomas da sua presença. Assim, as mamãs podem apresentar sintomas e infecção activa, ou por outro lado, ter apenas presente a colonização da bactéria sem manifestação de doença.
Neste sentido, frequentemente as mamãs no último trimestre aquando dos exames efectuados, ficam surpreendidas e preocupadas quando recebem a notícia de que apresentam esta bactéria positiva, pois é frequente não terem doença nem sintomas activos associado ao Streptococcus B.

Quais as possíveis consequências para o Bebé?Os problemas mais frequentes no bebé devido ao Streptococcus B são Meningite, Sepsis (Infecção Generalizada) e Pneumonia.
Cerca de 50 a 75% dos bebés expostos à bactéria tornam-se colonizados pela mesma, no entanto, apenas 1 a 2% de todos os recém-nascidos de mães portadoras desta bactéria irão desenvolver doença.
A maioria dos bebés manifesta a doença na primeira semana após o parto, nomeadamente nas primeiras horas de vida, sendo imediatamente iniciado o tratamento.

Como realizar o tratamento? O tratamento pode ser efectuado mediante dois critérios principais:
Se a mamã apresenta doença e sintomas activos, deve iniciar antibiótico antes do trabalho de parto; se a mamã apresenta apenas colonização da bactéria sem doença activa, deve fazer antibiótico apenas durante o trabalho de parto. Este facto verifica-se, pois após a realização de vários estudos, não ficou comprovada a eficácia do antibiótico antes do trabalho de parto em mamãs que não apresentem doença activa.
O tratamento adequado e atempado da mamã e do bebé com antibióticos, nomeadamente a penicilina, diminuiu em grande percentagem a mortalidade nos recém-nascidos devido a doenças manifestadas pela presença desta bactéria.

Por todas estas informações, já sabem:

- Peçam aos profissionais de saúde para serem encaminhadas no sentido de realizar este exame!

Fonte: http://csfeira.blogspot.com/2009/09/infeccao-por-streptococcus-b-na.html

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